Meu verso é híbrido
meu verso é líquido
é sangue.
Tristeza que dilata o riso
que dói.
Meu verso é parnasianossimbolista comedido
é dadaíst'expressionista meio desequilibrado
meu verso é cubistaconcreto zulejado e rejuntado.
Meu verso é modernista
à pós.
Jaz aqui por isso mesmo
a nomenclatura do meu verso;
eia, pois, a forma do meu desejo.
(Marcos Cruz)
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